"Um professor jubilado de Física da Universidade de Oxford, Josh Silver, inventou óculos ajustáveis às necessidades de visão dos seus portadores, que poderão, segundo espera, ajudar milhões de pessoas nos países pobres a ver melhor.
Para Eduardo Teixeira, presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), trata-se de uma «óptima invenção, que irá beneficiar as populações mais carenciadas». «Há países onde as pessoas deixam de trabalhar entre os 35 e os 40 anos por perderem capacidade visual e que poderiam continuar activas pelo menos mais 20 anos se tivessem acesso a cuidados de saúde visual», afirmou à Lusa o optometrista português.
Ao preço estimado de apenas um dólar (um euro e trinta e nove cêntimos), estes óculos foram concebidos segundo o princípio de quanto mais grossa for a lente, maior será a sua potência correctora, e têm dois tubos estreitos circulares cheios de fluido, cada um deles ligado a uma pequena seringa.
A pessoa que precisar de corrigir a visão deverá aumentar ou diminuir a quantidade de líquido introduzido pela seringa nas lentes, ajustando assim a sua potência.
Milhares de crianças com problemas de visão por falta de rastreio Galeria de fotos: óculos de sol e pouca roupa
Logo que a visão estiver corrigida, basta fechar a entrada de líquido nos óculos e retirar as seringas. «O princípio é tão simples que qualquer pessoa o pode entender facilmente», diz o inventor.
Já foram distribuídos 30 mil destes óculos por 15 países em desenvolvimento, mas o seu inventor tem planos mais ambiciosos: quer experimentá-los em grande escala na Índia, onde conta distribuir até um milhão de pares, segundo o diário britânico «The Guardian».
Josh Silver entende que as consequências positivas da sua introdução nesses países são enormes, já que poderá diminuir fortemente o analfabetismo, os pescadores poderão remendar mais facilmente as suas redes e as mulheres míopes poderão também tecer sem problemas.
Em países desenvolvidos como o Reino Unido, há um optometrista por cada 4.500 habitantes, mas na África subsaariana, por exemplo, essa proporção é de um por um milhão de pessoas.
Em Portugal existem 600 optometristas licenciados, que frequentaram cursos de cinco anos nas universidades da Beira Interior e do Minho, segundo Eduardo Teixeira.
«Ver bem é muito importante, e os óculos são determinantes para reduzir a cegueira funcional, mas o optometrista tem uma função de prevenção que vai muito para além disso».
Por proposta de Josh Silver, a Universidade de Oxford aceitou ser sede de um futuro Centro para a Visão no Mundo em Desenvolvimento, que começará proximamente a trabalhar num projecto financiado pelo Banco Mundial e que contará com a participação de cientistas dos Estados Unidos, China, Hong Kong e África do Sul."
Para Eduardo Teixeira, presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), trata-se de uma «óptima invenção, que irá beneficiar as populações mais carenciadas». «Há países onde as pessoas deixam de trabalhar entre os 35 e os 40 anos por perderem capacidade visual e que poderiam continuar activas pelo menos mais 20 anos se tivessem acesso a cuidados de saúde visual», afirmou à Lusa o optometrista português.
Ao preço estimado de apenas um dólar (um euro e trinta e nove cêntimos), estes óculos foram concebidos segundo o princípio de quanto mais grossa for a lente, maior será a sua potência correctora, e têm dois tubos estreitos circulares cheios de fluido, cada um deles ligado a uma pequena seringa.
A pessoa que precisar de corrigir a visão deverá aumentar ou diminuir a quantidade de líquido introduzido pela seringa nas lentes, ajustando assim a sua potência.
Milhares de crianças com problemas de visão por falta de rastreio Galeria de fotos: óculos de sol e pouca roupa
Logo que a visão estiver corrigida, basta fechar a entrada de líquido nos óculos e retirar as seringas. «O princípio é tão simples que qualquer pessoa o pode entender facilmente», diz o inventor.
Já foram distribuídos 30 mil destes óculos por 15 países em desenvolvimento, mas o seu inventor tem planos mais ambiciosos: quer experimentá-los em grande escala na Índia, onde conta distribuir até um milhão de pares, segundo o diário britânico «The Guardian».
Josh Silver entende que as consequências positivas da sua introdução nesses países são enormes, já que poderá diminuir fortemente o analfabetismo, os pescadores poderão remendar mais facilmente as suas redes e as mulheres míopes poderão também tecer sem problemas.
Em países desenvolvidos como o Reino Unido, há um optometrista por cada 4.500 habitantes, mas na África subsaariana, por exemplo, essa proporção é de um por um milhão de pessoas.
Em Portugal existem 600 optometristas licenciados, que frequentaram cursos de cinco anos nas universidades da Beira Interior e do Minho, segundo Eduardo Teixeira.
«Ver bem é muito importante, e os óculos são determinantes para reduzir a cegueira funcional, mas o optometrista tem uma função de prevenção que vai muito para além disso».
Por proposta de Josh Silver, a Universidade de Oxford aceitou ser sede de um futuro Centro para a Visão no Mundo em Desenvolvimento, que começará proximamente a trabalhar num projecto financiado pelo Banco Mundial e que contará com a participação de cientistas dos Estados Unidos, China, Hong Kong e África do Sul."
fonte: www.iol.pt
Nenhum comentário:
Postar um comentário