Gripe: Surto e Horas de Sono

O surto de gripe que teve lugar em Portugal, com maior incidência na segunda quinzena de Dezembro, terminou.

A epidemia voltou aos valores normais para a época, apresentando agora uma intensidade média, com tendência para baixar. Contudo, em pleno Inverno, com as temperaturas bastante baixas, é possível uma inversão desta tendência.


Para saber o que se passa no resto da Europa, pode consultar:
http://www.gripenet.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=243&Itemid=71

Uma investigação publicada nos Archives of Internal Medicine, refere que as pessoas que dormem menos de sete horas por dia são mais propensas a sofrer constipações. Estas possuem três vezes mais probabilidades de desenvolver doenças respiratórias depois de estarem expostas ao vírus de uma constipação do que as que dormem oito horas ou mais, refere o mesmo.


Este estudo adianta que quem dorme entre sete e oito horas durante a noite também tem as taxas mais baixas de doenças coronárias e de morte.

Esre estudo foi realizado por Sheldon Cohen e outros, da Universidade Carnegie Mellon de Pittsburgh, entre 2000 e 2004, numa população de 153 indivivíduos.


"Os participantes foram entrevistados diariamente, durante um período de duas semanas e tiveram de responder sobre o número de horas que dormiam por noite, o tempo que passavam até conciliarem o sono e se se sentiam descansados pela manhã.

Depois, os participantes estiveram de quarentena e foi-lhes administradas gotas nasais com o rinovírus comum, que causa os catarros. Durante os cinco dias posteriores, os participantes informaram de todos os sinais e sintomas da doença e os cientistas recolheram amostras da mucosidade e de sangue para estudar a resposta dos anticorpos ao vírus.

A experiência demonstrou que quanto menos uma pessoa dormia mais probabilidades tinha de desenvolver uma constipação.

A possível explicação para a relação entre a falta de sono e as constipações é que "as alterações do sono podem influenciar a regulação da citocinas pro-inflamatórias, histaminas e outros reguladores de sintomas que são libertados em resposta a uma infecção", afirmam os autores do estudo."

Nenhum comentário: